O vereador Paulo Biazon, do União Brasil, corre risco de ter seu mandato cassado pela Câmara de Maringá. A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar recebeu denúncia que aponta possível irregularidade cometida pelo vereador, durante homenagem prestada por ele, a policiais militares.
Biazon entregou uma moção de aplausos a sete policiais do projeto Proerd, pelos relevantes serviços prestados. A homenagem teve a concordância do presidente do legislativo e do primeiro secretário, como determina o regimento interno. No entanto, Paulo Biazon entregou a homenagem em um documento simbólico, constando apenas sua assinatura, o que desagradou o presidente Mario Hossokawa, que encaminhou denúncia à Comissão de Ética pedindo providências.
Na tarde de ontem (4) a comissão realizou sua primeira reunião e negou pedido de arquivamento formalizado por Biazon. “Entendemos que existem elementos que merecem análise mais aprofundado da comissão, por isso decidimos não arquivar a denúncia e dar prosseguimento às apurações” afirmou o vereador Rafael Roza, relator da comissão em entrevista ao Programa Pinga Fogo na TV.
Ouvido pela reportagem, Paulo Biazon disse estar tranquilo quanto ao processo e avalia como exagero o andamento do processo, mas acredita que justiça será feita. “A homenagem aos policiais foi justa, merecida por eles, inclusive no documento que eles receberam consta o nome do presidente e do Sidnei Telles. O papel que eu entreguei foi simbólico e consta minha assinatura pois foi eu quem pedi a homenagem” disse Biazon.
Na reunião de ontem foi decidida a convocação de sete pessoas que serão ouvidas pela comissão a partir de 20 de março. Segundo o relator, caso os vereadores entendam que houve quebra do decoro parlamentar, Paulo Biazon pode sofrer sanções que vão desde advertência verbal até perda de mandato.
(Matéria veiculada no site pingafogo.com.br)
Diante dos acontecimentos, o vereador Paulo Biazon deseja ressaltar que os fatos estão sendo apurados com transparência e colaboração com as autoridades competentes. Ele reitera que em momento algum teve a intenção de provocar incômodos ou agir com má intenção. Sua intenção sempre foi a de prestar uma homenagem justa aos policiais que se destacaram em seus serviços. Paulo Biazon confia no processo de investigação e espera que a verdade prevaleça, reiterando seu compromisso com a ética e a legalidade no exercício de suas funções como representante do povo de Maringá.